Comentário sobre "Os ultra-ricos preparam um mundo pós-humano", de Douglas Rushkoff.

Partindo de uma leitura inicial do texto, sem relacioná-lo ao tema "Trabalho", tive a impressão de estar lendo algo muito distante da realidade em que vivo: muito dinheiro, egoísmo e uma ânsia exagerada por sobrevivência.
Porém, depois da leitura e discussão em grupo, mesmo ainda considerando que ele versa sobre uma realidade muito diferente da minha, pude perceber que nós, pessoas não abastadas, também agimos de forma muito parecida, mas em "menor escala". 
O "Trabalho" colocado no texto se dá na esfera da busca pela sobrevivência: de que forma manter os seguranças que irão proteger os mais ricos, qual a tecnologia necessária para a produção de robôs que protegerão os mais ricos, como se dará a criação dos abrigos que protegerão os mais ricos... é um tipo de pensamento que parece absurdo, mas logo percebi que muitas vezes nós adquirimos e investimos nosso dinheiro em coisas que são para benefício próprio e sem nenhum tipo de solidariedade compartilhada ou preocupação com o outro. Muitas vezes não utilizamos o nosso trabalho como forma de prover um mundo melhor para todos, mas apenas para garantir o nosso conforto e segurança, o que se assemelha à busca dos mais abastados pela sobrevivência em detrimento da vida em comunidade. Portanto, fica evidente que vivemos todos num mundo individualista, em que o trabalho parece ser feito apenas para garantir a própria salvação, sem nos darmos conta da importância da vida em sociedade, tanto na esfera mais rica quanto na mais pobre.   

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